terça-feira, 14 de setembro de 2010

Chagas de São Francisco

    “Ó São Francisco, estigmatizado de La Verna, o mundo tem
saudades de ti como ícone de Jesus Crucificado”

 La Verna. Que o canto em seu louvor ressoe além do Monte Santo para toda a terra ouvir! Lá no rigoroso frio do topo da montanha, tão longe de todo contato humano, Francisco concluiu sua Caminhada e o Sonho tornou-se realidade gravada em sua própria carne.

 La Verna. Que o mistério que aconteceu sobre aquele bosque sagrado seja a prova do que os companheiros tanto ansiaram: que o selo que Jesus colocou na carne do pequeno Frei Francisco, foi a prova que de fato valeu o amor por eles despendido.


 La Verna. Que seja entoado o canto de que a Caminhada iniciada em São Damião é feita no interior, e o topo de sua montanha está no coração. Francisco doente e fatigado subia a íngreme altitude do Alverne para escalar os penhascos de sua própria mente e coração. Do alto do Alverne ele conseguia ver a planície da Úmbria, da Toscana...  E mais ao longe, bem longe chegava ao seu coração a vista da sua querida Assis. Francisco via tudo isso somente em seu coração e às vezes também via através dos olhos de Frei Leão.

Desde que recebeu as marcas da paixão, Leão tinha redobrado seu cuidado e atenção para com ele.
 Irmãos e irmãs elevem seus olhos para a Montanha Santa. O Alverne está em seus próprios corações. Subam até lá e se deixe tocar pelo Cristo crucificado. O toque das chagas de Jesus.
La Verna. Uma vez que o sonho está lá, você deve deixar o Alverne, pois a Caminhada continua; deixar o topo da montanha e assumir a sua cruz na planície e prosseguir, prosseguir... até a próxima Caminhada ao Cume mais alto, onde se agarrará a Jesus no paraíso.

“Cheio de amor. Cheio de amor. As chagas trazes do nosso Salvador”.
Denize Aparecida Marum Gusmão